Acrescem as interpretações no ponto dos dois protagonistas e uma galeria colorida de secundários, a utilização das canções de Josephine Baker para criar o universo onírico adequado, e a falta de sensatez q.b. para dar ao filme o toque de magia e irrealismo que o tornam numa espécie de conto de fadas.
Mas, como é obrigatório neste tipo de filmes, para além de tudo isso, a coisa só resulta porque Odette Toulemonde é um achado de personagem, uma daquelas criaturas que só a ficção consegue inventar, e que nos faz sair da sala de cinema acreditando que seríamos mais felizes se tivéssemos uma Odette dentro de nós. E que se calhar temos.