este papel que seguro entre as mãos
vive os seus últimos momentos.
daqui a pouco, vou deitá-lo fora.
rasgá-lo em pedaços,
que atirarei para a sanita e
e depois puxo a descarga
nem terá a dignidade de ser imolado pelo
fogo libertador da cremação
(como o teu corpo)
deixará de existir
sem solenidade ou consagração.
levará consigo a marca leve
e indelével dos meus dedos
a erosão dos dias
(todos os dias da tua vida)
Madalena
Um grande abraço e toda força neste momento. Edu.
adorei o mail que me enviaste, e ao qual prometo responder.
um grande abraço